VPR recebeu em audiência a Directora-Adjunta da organização para as Ciências Naturais e Exactas, Lídia Brito
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pode apoiar o Executivo para que as zonas de conservação nacionais façam parte da sua rede de reservas de biosferas denominadas, afirmou, esta quarta-feira [19.06.2020], em Luanda, a Directora-Geral adjunta da UNESCO para Ciência Natural e Exacta, durante uma audiência a si concedida pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.
Em declarações à imprensa, à saída da audiência, Lídia Brito enalteceu o aumento, por Angola, das áreas de conservação naturais de seis para 12 por cento. Lídia Brito, que se fez acompanhar da Ministra da Educação, Luísa Grilo, e da Embaixadora de Angola na Unesco, Ana Oliveira, informou que durante o encontro reforçou o interesse e a disponibilidade da Unesco em apoiar Angola, para que os parques nacionais possam ser sítios designados pela organização como reservas de biosferas.
“Temos mais de 700 biosferas no mundo e contamos com uma grande experiência para apoiar os Estados membros em transformar as suas áreas nacionais em zonas designadas pela Unesco como área de conservação”, disse.
Ainda segundo a diretora-adjunta da Unesco, o encontro serviu também para fazer o balanço da 3ª Bienal, que vai servir de impulso para a edição de 2025, edição que se perspectiva com mais impacto para a construção da paz no continente africano e no mundo.
A Unesco, acrescentou, vai continuar a apoiar o país nas áreas da educação, cultura, ciência e tecnologia, e ensino superior.
A Embaixadora de Angola na Unesco, Ana Oliveira, lembrou que o país tem ambições de materializar alguns desafios no âmbito da cultura, como a inscrição para património mundial de três pontos, nomeadamente Tchitundo-Hulo (Namibe), Cuito Cuanavale (Cuando Cubango) e a Bacia do Kwanza.